Assisti sexta passada ao mais novo filme do diretor Baz Luhrmann, Australia. A respeito de suas obras anteriores pouco posso comentar, pois vi apenas Romeo + Juliet, e já faz algum tempo.Assim sendo terei de seguir em frente com esse texto sem fazer alusões as técnicas, métodos ou costumes de filmagem desse empresário.
Cito-o como empresário, pois não vejo uma escapatória mais plausível à repetição sistemática da palavra diretor. Poderia prosseguir o texto referindo-me à ele como cineasta, mas seria um equivoco de minha parte, em que pese, que para ser um cineasta, você tem de ser reconhecido como um. O que não vem a ser o caso de Luhrmann, ele é sim um empresário, que tinha por objetivo profissional (como li em algumas análises) fazer duas grandes produções, um musical, e um romance épico que se passasse em seu país de origem. O primeiro, realizou em 2001 com a produção Moulin Rouge! e o segundo, entrou em cartaz nessa sexta nos cinemas: “Austrália” é uma mega produção, que tinha tudo pra dar certo não fossem as mãos caricatas e atrapalhadas de seu diretor.
O filme logo de inicio mostra fraquezas, com suas cenas rápidas e confusas (um plano seqüência desse filme, deve ter no mínimo uns setenta cortes), logo então entra a narração terrível, e piegas (como todo o filme) do pequeno menino mestiço Nullah (Brandon Walters), ele nos apresenta à historia de seu país, sua terra Austrália.E prossegue, com a introdução dos protagonistas Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman) e Drover (Hugh Jackman). É o romance entre os protagonistas que conduz o filme em torno de um enredo fraquíssimo, onde a personagem de Kidman tem que batalhar contra o malvado Sgt. Callahan (Tony Barry), pelo monopólio do gado australiano.
Até onde se via, o filme tinha bons argumentos e boas motivações para dar certo, o que dá errado, é que nada disso convenceu, em parte por causa do mal desenvolvimento dos elementos técnicos, e em parte por causa da caracterização piegas das personagens e das cenas. Ao que parece, Luhrmann quis dar uma de telespectador engraçadinho e saudosista, e “homenagear” o cinema clássico, fazendo um filme à La anos 20.
O que pode ter parecido engraçado e romântico para Luhrmann, acabou por cair no “trash” despropositado e ridiculamente patético.
Cito-o como empresário, pois não vejo uma escapatória mais plausível à repetição sistemática da palavra diretor. Poderia prosseguir o texto referindo-me à ele como cineasta, mas seria um equivoco de minha parte, em que pese, que para ser um cineasta, você tem de ser reconhecido como um. O que não vem a ser o caso de Luhrmann, ele é sim um empresário, que tinha por objetivo profissional (como li em algumas análises) fazer duas grandes produções, um musical, e um romance épico que se passasse em seu país de origem. O primeiro, realizou em 2001 com a produção Moulin Rouge! e o segundo, entrou em cartaz nessa sexta nos cinemas: “Austrália” é uma mega produção, que tinha tudo pra dar certo não fossem as mãos caricatas e atrapalhadas de seu diretor.
O filme logo de inicio mostra fraquezas, com suas cenas rápidas e confusas (um plano seqüência desse filme, deve ter no mínimo uns setenta cortes), logo então entra a narração terrível, e piegas (como todo o filme) do pequeno menino mestiço Nullah (Brandon Walters), ele nos apresenta à historia de seu país, sua terra Austrália.E prossegue, com a introdução dos protagonistas Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman) e Drover (Hugh Jackman). É o romance entre os protagonistas que conduz o filme em torno de um enredo fraquíssimo, onde a personagem de Kidman tem que batalhar contra o malvado Sgt. Callahan (Tony Barry), pelo monopólio do gado australiano.
Até onde se via, o filme tinha bons argumentos e boas motivações para dar certo, o que dá errado, é que nada disso convenceu, em parte por causa do mal desenvolvimento dos elementos técnicos, e em parte por causa da caracterização piegas das personagens e das cenas. Ao que parece, Luhrmann quis dar uma de telespectador engraçadinho e saudosista, e “homenagear” o cinema clássico, fazendo um filme à La anos 20.
O que pode ter parecido engraçado e romântico para Luhrmann, acabou por cair no “trash” despropositado e ridiculamente patético.
Se há algo de mérito nesse filme seriam alguns pontos como fotografia, montagem e edição e mixagem de som.Quanto ao resto, me passou desapercebido por entre um roteiro pobre e nem de longe abrangente no que se diz respeito à um país tão históricamente fantástico, atuações piegas e nem um pouco persuasivas e uma direção abobalhada assim como todo o resto do longa.
Nota:2,0
3 comentários:
Acredito que o grande mérito desse diretor abrange a escolha de direção de fotografia,seus filmes por mais duvidosos que pareçam e sempre o são,a fotografia em seus filmes sempre é um elemento em destaque e muito bem realizada,talvez seja a única coisa que salve Australia,fora que o filme é demasiadamente longo né companheiro.Enfim vem a comparação,até o poster é igual a "O vento Levou",pelo visto a tentativa australiana só fez depreciar um genero de filme tão mal resgatado. Muito boa Crítica e bom blog!!!
cara meu ultimo comentario ficou como anonimo,mas meu nome é Neylan Porto e tenho um Blog
http://cahiercinema.blogspot.com/
Da uma conferida depois,e surreal os nomes dos nossos blogs ser tão parecidos...
Não tão surreal se você pensar que existe uma revista com esse nome.
Postar um comentário