23 maio, 2011

CONTROL


Hoje, assisti Control. E é o desenho pela mente de Curtis que traz, então, um caos manso e suave. O erro contemporâneo, de todos, o mais básico, é que atormenta toda a película. Um relacionamento prematuro, a formação de uma família e todos seus sintomas. E sem perder seu ritmo tranqüilo, o filme é inabalável. E o desespero de Curtis é subjetivo e jamais sentido pelo espectador, não fossem as cartas e anúncios de uma mente febril.

E cada passo é um erro e cada erro destrói e faz perder controle. Do anonimato à fama e, de tudo, ao fracasso pessoal, o tempo é o de um observador que assiste às ruínas finais do que construiu e, quieto, desmorona.

Seu destino é, há muito, anunciado. E a melancolia, desde sempre presente, não falha em agarrar, com mãos firmes, a corda e seu ultimo suspiro.

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